ACORDES

RIOS QUE CORREM ENTRE PEDRAS

Malha de alumínio

225 x 130 x 20cm

2023

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Tentar conter um rio é uma tentativa em vão; ele escapa, se transforma, cria suas revoluções. As pedras direcionam seus fluxos enquanto os rios as transformam a cada segundo que escorrem por elas. São no fim tudo a mesma coisa. Isso tudo que a gente inventa, cataloga e cria patentes nasce dessas mesmas coisas que não fomos nós que inventamos. Damos então sentenças de morte ao transformar esses seres viventes em objetos industriais pesados, ou leves também? Fluxos intermináveis, circularidade de tudo que existe ao nosso redor, planeta vivo, metamorfoses ininterruptas. Podemos alterar o curso do rio se mudamos uma pedra de lugar? Podemos mudá-lo definindo onde queremos que passe? Alguém já perguntou o que quer o rio e o que querem as pedras que o abraçam?

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A série “rios que correm entre pedras” contrapõe a malha metálica fabricada em grid, repetida e ritmada, com os fluxos dos fios que caem movidos pelo próprio peso. Entre as estruturas verticais, a vontade própria desses que as atravessam, e que, contudo, voltam a adentrar essas mesmas malhas como se as conhecessem bem.

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Um acorde é uma combinação de três ou mais notas tocadas simultaneamente. A exposição “Acordes” parte de três artistas que convidaram cada uma um artista para estabelecer relações com seus trabalhos, que por sua vez convidaram outro, resultando em algo improvável e delicioso de se ouvir.

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Artistas:

Arthur Palhano

Danielle Cavalher

Mariana Paraizo

Marianna Guinle 

Mirela Cabral

Nathalie Ventura

Renan Aguena
Siwaju
Tuca Mello